OpenAI revelou um novo recurso ChatGPT chamado “Pesquisa Profunda”, projetado para ajudar os usuários em pesquisas complexas e aprofundadas em vários campos, incluindo finanças, ciência, política e engenharia. Ao contrário das interações padrão do chatbot, a pesquisa profunda visa fornecer resultados precisos e bem citados, analisando múltiplas fontes durante um período de pesquisa prolongado.
Atualmente disponível para usuários ChatGPT Pro com um limite de 100 consultas por mês, espera-se que pesquisas profundas sejam implementadas para usuários Plus e Team em breve, com acesso Enterprise posteriormente. No entanto, a OpenAI não forneceu um cronograma para o seu lançamento no Reino Unido, na Suíça ou no Espaço Económico Europeu.
Para usar o recurso, os usuários podem selecionar “pesquisa profunda” no compositor do ChatGPT, inserir uma consulta e até anexar arquivos ou planilhas. As respostas podem levar de 5 a 30 minutos, e os usuários recebem notificações quando sua pesquisa é concluída. A OpenAI afirma que cada resultado incluirá citações e documentação completas para aumentar a transparência e a verificação.
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A ferramenta de pesquisa profunda é alimentada pelo mais recente modelo o3 da OpenAI, otimizado para navegação na web e análise de dados. Este modelo foi treinado por meio de aprendizagem por reforço para refinar suas habilidades de raciocínio e melhorar a precisão da pesquisa. Em testes de benchmarking, superou concorrentes como Gemini Thinking e Grok-2, alcançando uma pontuação de precisão de 26,6% no difícil conjunto de dados do Último Exame da Humanidade.
Apesar desses avanços, a OpenAI reconhece limitações. A pesquisa profunda ainda pode cometer erros, interpretar mal fontes confiáveis e ter dificuldades com a formatação adequada do relatório. Além disso, à medida que o conteúdo gerado por IA se torna mais predominante, os utilizadores devem avaliar criticamente as informações, em vez de confiar nelas sem verificação.
A OpenAI planeja aprimorar pesquisas profundas com imagens incorporadas, visualizações de dados e integração com fontes de dados internas e baseadas em assinatura no futuro. Ainda não se sabe se esse recurso rivalizará com os mecanismos de busca tradicionais como o Google.
